sábado, 17 de julho de 2010

LIVRE Fanzine - n°1

É com imensa satisfação que apresento-lhes o LIVRE Fanzine! Faz tempo que eu queria ter feito isso, mas não conseguiria fazer sem ajuda dos colaboradores (SIDARTA RODRIGUES, LUCA BORI, VITOR INSENSEE E SÁ, PERI CARPIGIANI, GRECO BLUE, FILIPE FURTADO, RICARDO CHINA, LUCAS JERZY PORTELA e BRUNO ÔXE), que foram excepecionais, mandando até mais material do que eu realmente precisava, muito obrigado de coração!

Continuem colaborando e todo mundo pode colaborar, basta mandar sua expressão para: livrefanzine@gmail.com. O nome já diz, é LIVRE, expresse sua arte!

Até a segunda edição, enquanto isso, vamos ficar movimentando por aqui, no Facebook e Twitter. Fiquem ligados!

Até breve!

Jajá
@jajacardoso

Clique para visualizar em tela cheia.
Clique para visualizar em tela cheia.

Editorial

"Antes mesmo de imaginar que um dia gastaria tanto tempo diante do computador perguntando coisas ao oráculo Google, estava viciado num tal de fanzine. Lá se vão onze anos desde que ouvi pela primeira vez esta palavra. Lembro-me que soou muito estranha. Para completar não era simplesmente um fanzine, era um telefanzine! O projeto era, entre outras coisas, uma agenda cultural alternativa do que rolava em Salvador, divulgada por telefone. Ligava de casa, do telefone do vizinho e até mesmo do orelhão, com tamanha freqüência que até hoje tenho o numero decorado. Todos os dias eu escutava informações sobre shows de bandas que nunca ouvira falar, nos lugares mais distantes, que mais tarde viria freqüentar. Havia também classificados, vendas de instrumentos, músicos procurando bandas, bandas divulgando seus trabalhos, crônicas, poesias, tudo por telefone!

Uma expressão estrangeira, que é interessante para o esclarecimento desta idéia é underground. Atmosfera destoante das estruturas comerciais de produção cultural, um movimento underground é “subterrâneo”, é o outro lado, o que escapa à moda oficial, pode ser o que chamamos alternativo.

Assim um fanzine me parece uma alternativa genuína ao nosso tédio diante de uma banca de revistas repletas de capas similares, das mesmas matérias jornalísticas interpretadas por atores diferentes, das novidades reeditadas. Longe do mainstream, do foco comercial o fanzine é outra versão, com espaço para singularidade e criatividade, num contraponto a realidade apresentada como um disco que toca a mesma melodia com letras diferentes. O fanzine é muito mais flexível – como um “contra o método” editorial, em outras palavras, diria que um zine é muito mais jazzístico. O tema é LIVRE, e o improviso traz o ar da novidade."

Sidarta Rodrigues
@sid_rodrigues

4 comentários:

  1. caras, parabéns pela zine. ficou muito, muito boa mesmo - textos, diagramação, edição.
    vou divulgar na minha página do Facebook, bem como no meu blog (www.olado-z.blogspot.com)
    abç do Pirata Z

    ResponderExcluir
  2. divulgado no blogue e no Feiçibuqui.
    pé em deus e fé na tauba.

    ResponderExcluir
  3. Bom demais , todas as matérias são interessantes.
    Parabéns aos idealizadores .

    ResponderExcluir
  4. Tipo corno, último a saber, mas empolgado porque tá numa qualidade boa da porra!

    ResponderExcluir